Os Continentes no Período Jurássico
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Os Continentes no Período Jurássico


Representação artística da Pangéia
© Desconhecido  

 No período Jurássico a mesma deriva continental, que, no final da Era Paleozóica, possibilitou a união dos continentes que formaram o Pangea, trata agora de rompê-lo e separa-lo em blocos novamente. A quebra e separação desses blocos continentais durou aproximadamente 100 milhões de anos, se extendendo por todo Jurássico e Cretáceo. A primeira grande "quebra" separou Pangea em 2 blocos: Laurásia (América do Norte+Europa+Ásia) e Gondwana (América do Sul, África, Antártica, Austrália e Índia).
Continentes Laurásia e Gondwana

Esses dois grandes continentes foram se subdividindo em blocos menores, e no final do Jurássico tínhamos quatro áreas continentais: Laurásia, Índia, América do Sul + África e Austrália + Antártica. A separação total entre a África e a América do Sul só ocorreu no final do Período Cretáceo, mas o processo de separação começou no final do Jurássico, gerando uma grande depressão (rift) ao longo do que hoje é a nossa margem continental. Essa depressão foi entulhada de sedimentos, gerando seis bacias marginais: Pelotas, Santos, Campos, Espírito Santo, Bahia Sul e Sergipe - Alagoas. É nessas bacias que se armazenam os maiores depósitos de petróleo e gás do Brasil.
Distribuição dos continentes na Pangéia

Os esforços gerados por essa separação rasgaram a crosta em diversos pontos da plataforma sulamericana, permitindo a ascensão de lava basáltica. Esse basalto ocorre tanto sob a forma de diques, quanto de derrames, como é o caso da Formação Serra Geral, na Bacia do Paraná, onde de lavas basálticas cobriram uma área de quase 1.200.000 km2, atingindo vários estados do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.  Ainda que esses movimentos de extensão tenham sido bastante significativos do ponto de vista paleogeográfico, pode-se dizer que durante a maior parte do Jurássico predominava uma calmaria tectônica, e só havia geração de montanhas localizadamente, como na Criméia e no Cáucaso.  No final do período, no entanto, essa passividade chega ao fim, e podem ser observados os primeiros efeitos da Orogenia Alpina, na Europa e da Orogenia Laramide na América do Norte.
Continentes no período Jurássico

Os movimentos verticais das massas continentais (epirogenese) também são muito importantes na história jurássica. Eles foram responsáveis pelas transgressões e regressões marinhas (subida e descida do nível dos oceanos) e consequentes aberturas e fechamentos das ligações entre os mares e migrações de faunas entre eles. Litologicamente predomina uma sedimentação marinha de águas rasas, e, localmente, sedimentação do tipo rift. São encontradas também diversas ocorrências de minério de ferro de origem sedimentar, carvão e rochas betuminosas. Minerais industriais (pedras para construção e cimento) também são muito importantes. Mas, indubitavelmente, o bem mineral mais importante é o petróleo, obtido em horizontes jurássicos nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, França, Alemanha, Marrocos e Arábia Saudita.
© Wikipédia
Continentes atualmente



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