É o museu de história natural mais velho da América do Sul, inaugurado no início do século XIX. Esse tempo é uma gota d'água no oceano de séculos que nos separam dos dinossauros mostrados na exposição.
Escultores e desenhistas usam dados científicos para revelar como seria a aparência dos animais pré-históricos.
Um dos destaques é a réplica robotizada de um Pterossauro que mede 1,2m. No mundo atual, crocodilos e pássaros são os descendentes do mundo dos dinossauros.
Recriar os seres a partir de fragmentos de fósseis requer uma parceria entre a visão do cientista e o talento do artista. Um não funciona sem o outro.
“Eu tenho a responsabilidade de reconstruir a aparência de animais que não estão vivendo no planeta há, no mínimo, 65 milhões de anos, portanto isso é realmente um desafio”, afirmou o ilustrador Maurílio Martins.
O encontro entre o moderno e algo muito antigo fica ainda mais fascinante quando o visitante faz um passeio virtual, como em um videogame.
Obras de cinco dos dez melhores ilustradores de dinossauros do mundo estão na exposição. Dois são daqui, até porque inspiração não falta: o Brasil estava cheio desses bichinhos. O Santanaraptor viveu no Ceará há 110 milhões de anos.
“Existe um fascínio incrível por esse mundo, por esses grandes animais que é uma coisa que mesmo para pesquisadores como eu, que estou nesse meio há muito tempo, ainda é inexplicável, ainda está em algum canto da imaginação que a gente não conseguiu penetrar”, declarou o diretor do Museu de Paleontologia Sérgio Azevedo.
G1 - Globo